“GALO, GALINHA E PINTO E OUTRAS HISTÓRIAS” – IMPRESSÕES SOBRE A OBRA E UM CONCURSO CULTURAL

“GALO, GALINHA E PINTO E OUTRAS HISTÓRIAS” – IMPRESSÕES SOBRE A OBRA E UM CONCURSO CULTURAL

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O Autor me havia dito que se recolhera em casa de sua irmã Rosa, em Maricá, RJ, a fim de se dedicar às ilustrações de seu Galo, galinha e pinto e outras histórias, livro que escrevera para crianças. Em momento algum sugerira, entretanto, que as histórias narradas seriam em forma de versos, o que foi, para mim, uma agradável surpresa, pois os primeiros livros com os quais tive contato, antes mesmo de saber ler (Chapeuzinho vermelho, Os três porquinhos, O patinho feio…) eram adaptações com rima e ritmo.

O grande contador de casos que o João Antônio Ventura é (e quem conhece sua obra anterior e as crônicas que publica em seu blog sabe disso) se manifesta na voz do narrador dessa obra deliciosa, que conta com a presença de uma interlocutora: uma menininha esperta que critica – também em versos – o “causo” narrado e sugere novos encaminhamentos que se desdobram nos outros contos que povoam a obra: “Abelhuda e o grilo cantor”, “A vaquinha Magnólia”, “Um grilo do campo na cidade” e “A flor que queria ser mãe”.

O resultado é encantador: um texto leve, melodioso, cativante, livre do tom didático de quem pretende “ensinar” algo às crianças, mas pleno da descoberta que caracteriza a visão de mundo dos pequenos e, assim sendo, doce, instigante, sonhador.

Os versos redondilhos, naturalmente sonoros, soam tão naturais que se eu tivesse que resumir a obra numa palavra apenas usaria uma que já citei acima: “deliciosa”. Em boa hora foi publicada, pois está mais que apta a ganhar o mundo e ser amada por uma multidão de leitores – e não apenas crianças.

Além de exímio contador de casos, João Antônio Ventura é um grande desenhista. Assim, as ilustrações da obra são um convite, à parte, ao mergulho na leitura. Para os pequenos, munidos de lápis de cor, podem ser um prolongamento do prazer das historinhas lidas/contadas/ouvidas.

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VENTURA, João Antônio. Galo, galinha e pinto e outras histórias. Rio de janeiro: Do Autor, 2014.

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É impossível não concordar com o comentário de Adriana Kairos sobre a obra:

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CONCURSO CULTURAL

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Tive o prazer de receber cinco exemplares de Galo, galinha e pinto e outras histórias para que lhes desse o fim que entendesse. Um é meu, autografado, outro doei à Biblioteca Municipal de minha cidade; os demais terão seus destinos definidos aqui:
  • Os seguidores deste blog, que deixarem neste post um comentário em que contem uma experiência de leitura e/ou “contação” de histórias para crianças, estarão automaticamente inscritos neste CONCURSO CULTURAL;
  • Os três melhores comentários – escolhidos pelo autor da obra e por mim – receberão um livro cada, que enviarei pelos Correios aos ganhadores;
  •  As inscrições estarão abertas de 20 de Setembro a 05 de Outubro e os resultados serão divulgados no dia 11.10.14 aqui no “minasdemim”;
  • Ao se inscrever, o candidato afirma concordar com este regulamento e com as decisões da equipe julgadora.

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Conheça mais sobre a obra de João Antônio Ventura aqui e aqui.

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Beijo&Carinho,
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45 thoughts on ““GALO, GALINHA E PINTO E OUTRAS HISTÓRIAS” – IMPRESSÕES SOBRE A OBRA E UM CONCURSO CULTURAL”

  • Também é delicioso o comentário que você faz do meu "Galo, galinha e pinto e outras histórias". Obrigado Jussara. Vou lhe fazer uma confidência, que agora fica pública. Quando escrevi a primeira historinha, "Galo, galinha e pinto", fiquei tão entusiasmado, tão contente, sabe por quê? Porque havia conseguido narrar/contar uma historinha com rimas e ritmo, como você diz. Foi um dia feliz, aquele! Logo me decepcionei, pois quando contei pra Yasmin ( então com seis anos) a menina não entendeu nada. Nem poderia entender! Deixei então a historinha hibernando no computador por mais de um ano! Depois, relendo-a, achei que tinha jeito pois servia de motivo para contar outras histórias, já que a menina pedia ao contador que contasse outra. E contei mais quatro e o livrinho estava pronto.
    Nunca lhe disse que era em versos por uma questão muito pessoal, talvez modéstia ou timidez, sei lá. O caso é que tenho a poesia e os poetas em tão alta conta, que para mim o que fiz era tão somente uma narrativa rimada, e não poesia, embora fosse dela a forma.
    E você diz muito bem quanto à ausência de intenção didática. Nunca pretendi ensinar qualquer coisa às crianças, queria apenas diverti-las. Só me preocupei em não repassar valores inadequados a elas, já que somos o que escrevemos e escrevemos o que somos. Acho que consegui. E não só para as crianças: sei de adolescentes e até adultos que estão lendo e gostando.
    Minha querida, quanto ao concurso, gosto e aprovo tudo que você escreveu. Acho que foi um ótimo destino para os três exemplares. Fico acompanhando as postagens para a escolha das finalistas. Um grande abraço e um feliz domingo. Também abraços ao seu pai e à sua mãe.

  • Jussara, não lembro de ter lido histórias para meus filhos dormir.
    Mas lembro que ler era quase obrigatório para meu filhos.
    E livros, nunca faltou na nossa casa.
    Lembro que dava 2 mesadas.
    Uma das mesada era para a leitura de 2 livros por semana.
    E eles ganhavam esse $$, sem esforço.
    O que lembro é de ter cantado muito para eles.
    Mas eles, nem lembram disso.

  • Jussara, voltei pois lembrei de uma experiência que nos marcou muito. Tenho o netinho aqui conosco,Neno. Desde pequeninho, foi acostumado com livros e sempre eu contei histórias pra ele. Bem atento ele tudo ouvia e pedia mais e mais! Sempre assim. Certo dia, O vovô fez uma cirurgia nos olhos e tinha que estar no escuro,olhos protegidos… De repente, entro no quarto e está o pequeno (na época) ao lado do vovô, com um livro, lendo para que o vovô se distraísse. Foi lindo e marcou muito.
    Foi a "contação" mais emocionante que lembrei!

    beijos,tudo de bom,chica

  • Oi Jussara, fiquei encantada com o livro e as belas ilustrações.
    Na verdade, a minha experiência mais marcante com contação de histórias foi na infância, e definiu o que me tornaria quando adulta.
    Todos os dias, durante o café da manhã, cada membro da família contava o que tinha sonhado à noite, sim nós compartilhávamos nossos sonhos, fossem sonhos bons ou pesadelos, e depois conversávamos sobre as cenas, as imagens, sem nenhuma intenção de interpretá-los, pois meus pais eram muito humildes e não tinham conhecimentos sobre estes assuntos. Sem perceber, compartilhávamos também nossas histórias e nossas vidas…
    O compartilhar essas histórias vividas durante o sono nos unia e alimentava nossa alma. Como era possível viver tantas aventuras enquanto estávamos dormindo?
    Desde então, o mundo interior e os sonhos passaram a ter um papel muito importante em minha vida, tanto que me tornei psicoterapeuta, onde narrar a própria história e os sonhos são a principal ferramenta de trabalho.
    Bjs e ótimo domingo

  • Que lindo comentário!! Você tem toda razão. O livro é delicioso. Tivemos o prazer de receber o João, com o livrinho em mãos, para nossa princesinha. Adoramos as histórias. Realmente é uma coisa inédita, muito bacana essa parte da menina criticando e pedindo outro ponto de vista, muito legal!
    beijo , menina

  • Que delícia de livro! Parece ser encantador.
    Eu leio livrinhos para o meu sobrinho de 5 anos, porém como ele é autista gosta mais é de folhear as páginas coloridas, mas leio assim mesmo. Como ele fixa as músicas do DVDs infantis, quem sabe ele vai fixando as estórias dos livros e isso o ajude no desenvolvimento.

    Bom domingo e uma linda semana! Bjos.

  • Jussara, não tenho mais crianças a minha volta mas, estou muito curiosa para conhecer estes "Galo,galinha e pinto e outras histórias".
    Quando professora “na ativa”, gostava de contar histórias imediatamente após o recreio. Acalmava a turma. Sempre uma história que continuasse no dia seguinte para que os meninos estivessem sempre com a curiosidade aguçada para aquele momento. Gostava também de pegar livros mais antigos, sem muitas ilustrações, para poder jogar com a turma o que chamávamos “jogo da imaginação”. Este jogo consistia em imaginar os cenários, os personagens, os figurinos, a história se desenrolando…
    A gratificação veio numa segunda feira. Três alunos passaram, o fim de semana, juntos, no sítio de um deles. Chegaram eufóricos me contando que haviam “brincado de imaginação”. Como foi isso? Perguntei e eles contaram que, por livre e espontânea vontade, pediram a mãe presente que contasse uma história e não mostrasse as figuras do livro. Ao final, cada um foi falando como imaginara tudo. Na hora, o “jogo de imaginação” foi meu, que imaginei, todos futuros grandes romancistas, criando suas histórias, personagens, cenários, figurinos…
    Esclareço que amo ilustrações bem feitas e que, quando os livros as tinham, ao final do "jogo", elas eram mostradas e comparadas com as imaginadas.
    Um grande e carinhoso abraço!
    Egléa

  • Escrever para crianças não é fácil. Conseguir contar histórias mágicas através de rimas exige grande talento e perícia, e como se não bastasse, fazer ainda as ilustrações do livro nem é muito usual.
    Parabéns ao autor J. A. Ventura, e a ti, Jussara pela iniciativa de oferecer os restantes livros oferecidos. Que ganhe alguém com filhos pequenos, ou netos. Estou em Portugal, não entro na iniciativa, mas aplaudo de pé.
    Minha filha sempre leu tanto, e continua ainda a ler muito aos 25 anos, e o interessante é que mesmo quando muito pequenina nunca estragou nenhum livro. Lidos e relidos, os livros dela eram tratados com tanta delicadeza e cuidado que ficaram todos "novos"…:-)
    Um resto de bom domingo para todos!
    xx

  • Jussara, não passei pela experiência de alguém ler para mim, na infância. Minha mãe, que alimentava grande frustração por seu pai não haver entendido sua vontade de estudar (isso era para os filhos homens), cursou apenas o primário. Mas era uma grande professora para nós. Acompanhava nossos trabalhos e até se informava, para os corrigir. Fez questão que todos os filhos se mantivessem na escola, com grandes sacrifícios, e contrariando a vontade de meu pai, também de visão arcaica. Ela nos levou a ler, insistentemente. E acabamos nos apaixonando pelos livros. Não tenho filhos, para quem pudesse fazê-lo. Mas os sobrinhos netos são nossa fonte de riqueza, nesse sentido. Ainda não sabem ler, mas adoram ouvir contos, sempre interferindo no caminho que damos a eles. O livro, pelo que disse, é obra de arte. Há magia nesses histórias e riqueza na forma como o escritor as contou, ainda ilustrando a obra. Merece cumprimentos. Bjs.

  • Amaria participar, mas minhas crianças já estão crescidas… pena!
    Então deixo a oportunidade pra quem ganhar o livro e espalhar contação pra alguma criança que estiver por perto.
    Não conhecia o autor e pelo jeito como escreve já gostei.
    Pena que filhos crescem rápido demais!
    Beijos, querida, boa semana!

  • Jussara,

    Que livro interessante!
    A Literatura Infantil é muito rica, porque escrever para crianças requer sabedoria prática.
    Ou seja, colocar para fora o nosso lado infantil, aquele que nunca morre!
    Por mais que a tecnologia moderna tenha interferido na vida das crianças, ainda é possível fazê-las sonhar.
    Confesso que o contato com as crianças do meu condomínio, com certeza, fez muito bem a mim!
    Qualquer dia contarei esse fato…
    Viva Literatura Infantil!

    Bjksss

  • Escritores como você e João tem mesmo alma de artista, porque artista, além de inventar maneiras novas para contar histórias, inventam também maneiras singulares para multiplicá-las…
    Bons escritores são generosas, nunca vi um que não o fosse…
    Mas, só os bons…
    Beijos, Rhosa

    ons escritores são generosos, nunca vi um que não o fosse…

  • Quando eram bem pequenos li os livros que eram meus, as coleções que meus pais e meus avós compravam pra gente. Livrinhos de histórias infantis como Chapeuzinho vermelho, Os Três Porquinhos, livros do Monteiro Lobato.
    Eles se deliciavam em escutar. Mais crescidinhos foram habituados a estarmos todos com livros nas mão ao mesmo tempo, e esses são momentos levo pra sempre, pois eles crescem e nem sempre podemos estar juntos.
    O livro é bm interessante e deve ser delicioso de ler 🙂

    Um beijo

  • Sempre li muito para meus filhos quando pequenos… Não só eu como minha mãe também, aliás era a unica maneira que tinha para que ficassem quietos por algum tempo. O Guga era tão hiperativo que um neuro pediu um eletrônico, só que para realizar o exame era necessário além de grudar aqueles fiozinhos na cabeça tinha também que ficar quieto. Comecei então a contar a historinha do Patinho feio… Tinha ela de cor e salteada na cabeça. Rsrs concluindo: o exame foi realizado e assim que acabei de contar a historinha tanto o médico como a enfermeira começaram a aplaudir. Morri de vergonha E, segundo a enfermeira ela não sabia que o patinho feio era um ganso… Ela me agradeceu e disse que amou a história. Ah… o resultado do exame não deu alteração nenhuma, ate hoje ele é elétrico. Isso com certeza vou lembrar até ficar velhinha. Amo muito tudo isso. Bjus Jussara.

  • Oi Jussara,

    Eu amo ler livros infantis, minha filha trás da escola um por semana! A gente senta, eu leio cantando e ela ama! Muitas vezes ela lê para mim, e no meio da história da uma gargalhada gostosa de mais de ouvir, nós rimos juntas e depois nem sabemos mais onde a leitura tinha parado… e vai lá ler do inicio da pagina novamente e novas risadas surgem! Ela tem 8 anos e ama livros! Eu quero participar!

    Beijos!

  • Olá, Jussara! Com pai e mãe de poucas letras, o que predominava em casa, eram os causos…Livros de história, só na biblioteca da escola, hora de leitura muito esperada…Como sempre, você me conduz de volta a outros tempos e me faz lembrar fatos pitorescos…Havia um disco do Mário Zan, comprado pelo pai, que continha além de músicas, como O Pequeno Jornaleiro, (cantada por Wanderley Cardoso, ainda menino, rsrs) uma historinha inesperada. Com ela na memória, diverti a criançada e os adultos por várias ocasiões:
    Canequinha de Sangue!
    Era uma vez, um menino cuja mãe pediu: Meu filho, vai ao açougue buscar uma canequinha de sangue…
    O menino pegou a caneca e para não esquecer, saiu repetindo e: Tomara que haja sangue no açougue, tomara que haja sangue no açougue…
    Ao virar a esquina, haviam dois sujeitos brigando, dando socos um no outro…O menino esqueceu do açougue e repetia, batendo na canequinha: Tomara que haja sangue!
    Os dois sujeitos pararam de brigar entre si e xingaram o menino: Onde já se viu? Devia dizer: Tomara que se desapartem!
    E o menino saiu, batendo na canequinha : Tomara que se desapartem…
    Foi parar em frente a uma igreja, os noivos recém casados na porta e ele batendo e repetindo : Tomara que se desapartem…
    O pai da noiva ficou indignado, onde já se viu? Devia dizer, tomara que saia mais um casamento!
    E o menino, saiu batendo na caneca: Tomara que saia mais um casamento…
    Ao passar em frente a uma casa, onde saia um enterro de uma velha, ele esqueceu do casamento, parou e ficou batendo: Tomara que saia mais um!
    Da casa saiu a avó da velha e gritou: Menino sem vergonha! Devia dizer: Tomara que não saia nenhum!
    Ele continuou andando e repetindo: Tomara que não saia nenhum!
    Foi passando em cima de uma ponte e lá embaixo haviam dois cachorrinhos se afogando, lutando para sair da água…
    E ele, lá em cima, batendo na canequinha e repetindo: Tomara que não saia nenhum!
    Veio o dono dos cachorros furioso e lhe deu um tapa…Do seu nariz, escorreu um pouquinho de sangue…
    Aí ele lembrou o que a mãe pedira: Meu filho, vai no açougue buscar uma canequinha de sangue…
    Foi preciso apanhar, para lembrar e obedecer à ordem da mãe!
    Moral da história: Quem não obedece à mãe, sofre…
    Acabou a história e viva a vitória!
    Beijinhos e boa semana!
    Ana

  • Boa tarde Jussara.. gostei do título.. falar de temas assim é maravilhoso e tem um amplo universo para vasculharmos..
    nesta e´poca do ano passado fiz minha obra infantil e foi tudo de bom..
    fiz poesias sobre dois dos que citaste.. o chapeuzinho vermelho e os tres porquinhos.. li toda a história para poder em redondilhas maiores montar as poesias e como não paravam de vir coisas a mente.. fiz para muitos outros.. tom e jerry, pantera cor de rosa.. cinderela.. tio patinhas.. pato donald e todos os demais que vemos ou viamos na tv..
    tudo é mágico.. e trabalhoso rsrs
    mas sempre vale a pena o resultado.. abração e parabens sempre

  • Queria eu ter o dom das palavras para contar belas histórias assim. Adorei o titulo do livro, e já me imaginei lendo essa espetacular obra. Lembro do terrível galo garnisé que tinha na casa de minha melhor amiga de infância.Como eu era medrosa, aquele bicho enfezado fazia eu correr até quase explodir meu coração. Parabéns ao autor e desejo sucessos.
    Bjos tenha uma ótima semana.

  • Oiii Jussara, que delicia de post, eu nunca fui boa em contação de histórias apesar de ser formada em Artes Cênicas e ter feito muitas matérias na faculdade sobre contação de histórias, mas eu contava histórias era nos palcos mesmo, durante 8 anos encenei várias peças infantis, entre elas, João e Maria, D Baratinha, Os Saltimbancos, Rapunzel, Cinderela, O Macaco e a Velha, e muitas outras, foi um tempo da minha vida delicioso, descer do palco e abraçar tantas crianças que vinham com os olhos brilhando me cercar, era mágico, teve tardes de apresentarmos para 6 mil crianças, nosso projeto se chamava "A Escola vai ao Teatro" nossa até me emocionei agora, que saudades!!! Bjossss

  • Oi, Jussara!
    Estou sempre no blogue do João, aliás, foi você que nos apresentou através de uma linkagem que fez. Ele é uma pessoa suave e escreve com muita clareza. Escrever para crianças foi um caminho que ele está traçando muito bem, mas eu ainda não li esse livro.
    Não sei se sabe, mas uma tarde por semana, sou voluntária em uma creche local e realizo a função de contadora de história. Conheço alguns profissionais da área que me dão digas e que recorro no caso de alguma dificuldade, porém a minha leitura é de improviso. As crianças são muito falantes e acontece sempre de contar a história e depois ouví-las dar o rumo que querem a imaginação. Gravo e em outro dia levo para elas ouvirem as suas prosas. Estamos criando uma história sem fim, por assim dizer… 😀
    Parabéns pela resenha e pela criatividade do sorteio. Já dei os parabéns para o João em seu blogue e deixo aqui também registrada minha felicitação pela publicação do livro.
    Beijus,

  • Os livros infantis são um bom investimento para as crianças.
    Mais tarde, terão maior probabilidade de lerem livros regularmente.
    Para além de as fazer sonhar ao lerem ou ouvirem as histórias contadas.
    Parabéns ao autor pela iniciativa.
    Tem um bom domingo e uma boa semana, querida amiga Jussara.
    Abraço.

  • Oi minha querida amiga,À tanto não venho te visitar!Hoje vim deixar meu apreço no seu cantinho e encontrei este concurso lindo.
    Faz algum tempo que não consigo me dedicar à leitura,a arte me monopoliza.Mai me recordei de quando eu com 9 anos recebi de presente de meu pai "O pequeno príncipe". Eu já era uma leitora nesta idade,porém não consegui me inteirar com o livro,e foi um dos únicos que abandonei no meio do caminho.Mais a sede de ler não me abandonou.Eu acostumei a ler 2 livros por dia.Era freguesa da banca de jornais.O tempo passou…
    Aos 15 anos me deparei com um dia que não havia nada disponível em casa pra eu ler.Então achei meu pequeno príncipe guardado em minhas "bungingangas literárias"(rsrsrs) e li por falta de opção.Este livro entrou em meu coração.Uma leitura inesquecível pra mim.Eu apenas era jovem de mais pra entender na primeira vez.Eis então minha narrativa querida.Fique com as bençãos do Criador.Um grande abraço………………………………………….Lili.

  • Que interessante e delicadeza contar histórias através de versos e rimas. Raridade, especialmente direcionado ao público infantil. Adorei!
    Infelizmente não tenho muita experiência em contos para crianças, pois não tenho filhos e meus sobrinhos moram longe (em outro Estado). Só tive poucas chances de contar algumas historinhas pra minha enteada, qdo a conheci aos 3 anos, nas vezes em que ela dormia em casa.
    Mas me lembro da carinha dela, com seus olhos vidrados em mim, atenta às minhas palavras e ansiosa pelo final. Não sei se ela se lembra desses poucos momentos, mas estão marcados no meu coração pra sempre!
    Bjns
    🙂

  • Jussara, procurei em todo lugar do Face e do meu blog onde escrevi sobre seu Concurso Cultural e não achei.
    Coloquei agora, outra vez, no Face.
    Não sei nem onde salvei a foto da capa do livro.
    Mas, sem muito tempo de sair procurando, agora. Outro dia, acho.

  • A minha experiência em contar história acontece dentro da escola dominical da igreja onde vou.
    No dia das minhas aulas preparo o material(destaco do livro os desenhos, colo eles no palito de sorvete e levo um isopor).
    A história vai se desenrolando e eu vou apresentado os personagens.
    Procuro sempre interagir com as crianças fazendo perguntas:
    – O que vocês acham que aconteceu?
    Depois que conto faço perguntas para ver quem estava atendo rs…
    Algumas vezes conto as histórias e depois encenamos.

    bjokas =)

  • Jussara… Bom Dia. Pelo visto seu concurso está bombando. Que máximo. To passando pra te contar… Minha sobrinha tem 5 anos e já fez vários livrinhos… É a coisa mais linda, ela escreve, ilustra e encaderna. Não e lindo demais?

  • Querida Jussara. Aqui em Portugal, o "galo, galinha ou pinto" é um jogo infantil que se faz com botões de papoilas, antes das flores abrirem. A cada um dos galináceos, corresponde uma cor, que devemos escolher, tentando adivinhar em que ponto estão as pétalas no interior do botão. No Brasil, é a mesma coisa?
    Fantástica iniciativa. Parabéns aos dois.
    Um abraço
    Ruthia d'O Berço do Mundo

  • Oi Ju,

    Eita, que eu quase perco a chance de participar deste concurso, rsrs. Mas, que fique claro, minha amiga,
    a minha relativa ausência neste blog é totalmente contrária ao meu desejo, viu? rsrs. Achei muito bom encontrar
    aqui este livro e escritor, porque sempre me alegra tomar conhecimento de bons trabalhos, no universo literário, rsrs.
    A minha experiência de leitura e contação de histórias vem de longe. Primeiramente, ainda bem criança, fui ouvinte
    das contações feitas por minha mãe e outros parentes. Depois passei a buscar os livros por mim mesma, e, nesta
    época, li muitas vezes a obra de Monteiro Lobato e outras, como os contos dos irmãos Grimm e de Hans Christian Andersen.
    Mas eu me lembro de ter lido também, na fase infanto-juvenil, livros como o Cazuza, de Viriato Correia e outros, dos quais nem me lembro dos nomes no momento. Recordo-me, porém, das estórias do Pedro Malasartes, que li um pouco mais tarde, rsrs. Depois que me tornei mãe, passei a ser também contadora de estórias, rsrs. No entanto, logo as minhas filhas sugeriram que eu criasse as nossas próprias estórias e assim nasceram os "contos" dos gatinhos com nomes começados com Xa, Xe, Xi, Xo, Xu, rsrs. E também as "aventuras" de Antoninho, que era um passarinho, rsrs. Eu estou escrevendo e rindo, porque minha filha Lili, especialmente, adorava estas estórias, rsrs.

    é isso, um beijo, Ju, e bom finzinho de semana!

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