AS VIOLETAS DE MARÇO – IMPRESSÕES SOBRE A OBRA

AS VIOLETAS DE MARÇO – IMPRESSÕES SOBRE A OBRA
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Uma história dentro de outra; ambas marcadas por uma terceira: o comovente romance de Margaret Ayer Barnes, vencedora do Prêmio Pulitzer de 1931, Years of Grace.  
Quando a crise criativa que vivencia – fato desesperador para uma escritora consagrada – coincide com um inesperado divórcio, Emily Wilson atravessa o país em busca de Bainbridge Island, a ilha próxima a Seattle, onde vive sua tia Bee e onde ela mesma passou parte de sua adolescência.
Mais que uma fuga de Nova York, o mês de março a ser passado na ilha pretende ser um tempo de reencontro de Emily consigo mesma a fim de resgatar fios soltos de sua vida e sua própria escrita.
Paralelamente ao seu envolvimento com os conhecidos de Bee, o reencontro com Greg (um antigo namorado) e a descoberta do misterioso Jack, Emily envolve-se também com a história de Esther e Elliot registrada em um antigo diário encontrado na gaveta do criado do quarto em que está hospedada.
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JIO, Sarah. As violetas de março. Ribeirão Preto,SP:  Novo Conceito, 2013, 304 p.
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Assim, duas narrativas se cruzam na obra de Sarah Jio – a de Emily e a de Esther – e certas semelhanças intrigantes entre a realidade vivida por Emily e circunstâncias anotadas no diário, como a presença das violetas de março e a referência ao romance Years of Grace, tornam a leitura instigante e desafiadora, pois se Emily não sabe se Esther é autora do diário ou personagem ficcional de alguém, o leitor também não sabe e só lhe resta acompanhar as descobertas de Emily a fim de também se livrar da tensão bem urdida pela autora.

Apesar de considerar meio inconsistentes certas questões que marcam a história do passado, narrada por Esther, penso que o modo como a descoberta desse passado faz mais significativo o presente de Emily é o grande trunfo da autora.

De leitura leve e fluida, o romance As violetas de março, primeiro da autora, foi considerado o melhor livro do ano pelo Library Journal e colocou Sarah Jio entre os autores best-sellers do New York Times.
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Sarah Jio é jornalista e escreve para revistas como SELF, Real Simple, Cooking Light e O, The Oprah Magazine, entre outras. Nos últimos anos mantém um blog na “Glamour.com” sobre saúde e bem-estar. Vive em Seattle com o marido, seus três filhos e um golden retriever.
Mais sobre a autora aqui.
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Sobre a leveza da obra a Adriana Balreira já me havia advertido. A propósito, foi por meio de um sorteio dela que ganhei o livro. Além do prêmio em si a Adriana enviou-me uma das famosas capinhas de tecido que faz para proteger seus livros. Ei-lo, aqui, livro encapado, a fazer bonito no meu quarto:
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E a vontade que fiquei de ler Years of Grace, de Margaret Ayer Barnes!? Ai, ai…
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Beijo&Carinho,
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31 thoughts on “AS VIOLETAS DE MARÇO – IMPRESSÕES SOBRE A OBRA”

  • Eu li o meu e também adorei, leitura fácil e leve. Também achei um pouco confusa a história do diário, mas relevei por se tratar de um romance leve e gostoso. A capa é linda!!! A do livro…rsrs… A que te mandei também! Adoro encapar meus livros. Assim os protejo mais.
    Beijos
    Adriana

  • Oi Jussara, é a Vi,parece ser um romance interessante, ou você com seu toque magico, transformou em um romance desejado..
    Fiquei curiosa..kkkkk
    Muito delicada a capa da Adriana, eu não tenho esse cuidado com os livros, sou relaxada mesmo..
    Amo sua forma de escrever, só de ler o que você escreve, fico satisfeita.
    Beijos,Vi

  • Suspiro… olho o metro de livros que tenho enfileirados, na estante acima da mesa do computador, penso que você está me convencendo a comprar mais um e começo a me desesperar por não arrumar tempo para ler mais…
    Um abraço!
    Egléa

  • Querida Jussara, tenho de confessar que nunca ouvi falar de tal autora… Começo a pensar que realmente certos autores, serão mais conhecidos no continente americano e outros mais na Europa; às vezes dependerá do ponto de partida das edições.
    Gostei muito da forma como falaste sobre a autora e fiquei com curiosidade suficiente para procurar "Years of Grace".
    O teu blog é excelente!
    xx

  • Bom dia Jussara, pela sua descrição o livro parece ser bem interessante. Adoro estas dicas de leitura. No momento estou envolvido na leitura de um grosso livro que posteriormente pretendo postar um breve release no blog.
    Grande abraço, saúde e paz.
    Ah, e obrigado pela presença lá no blog.

  • Que ideia interessante, essa capa de tecido. Mas só usa no livro que está a ler no momento, certo? Senão será muito difícil achar o título que quer na prateleira… Tenho que ir visitar o blog da Adriana.
    Muitos beijinhos, um doce fim-de-semana
    Ruthia d'O Berço do Mundo

  • Jussara minha querida, ultimamente tenho recebido tantas dicas de bons livros… Gostaria de poder ler todos, mas isso seria impossível. Mas tenho que confessar, suas impressões me deixam cheia de curiosidade, principalmente com relação a tal descoberta do passado…

    um abraço e ótimo final de semana
    Denise – dojeitode.blogspot.com

  • Ju! Lembranças da nossa infância, fiquei muito feliz de ver os desenho de minha querida irmã Nara! Deus deu talentos maravilhosos à ela, que ela continue sempre pintando, desenhando e alegrando nossas vidas! Bjos! Nylce Neves

  • Olá Jussara,

    Resenha envolvente. Parabéns!
    Não conhecia a autora e nem o livro, mas já anotei a dica para a minha lista de leitura, que só cresce-rsrs. Ótimo presente para se ganhar em sorteio.

    Excelente final de semana,

    Beijo.

  • O, Jussara!

    Tudo bem?

    Eu volto, você é que não o tem feito. Calculo, muito trabalho, mas estamos, ambas, no mesmo "barco", querida!

    Bom fim de semana.

    Beijos da Luz

  • Oi Jussara, tudo bem?
    Obrigada pelo seu recadinho,
    Voltei hoje a blogosfera e no ritmo natalino rs
    O livro parece bem interessante mesmo. Da maneira como se encanta com a leitura, aguça a nossa curiosidade.
    Muito legal a capinha de tecido, livros com o cuidado que merecem.
    Bjs e ótima semana

  • Oi xará!
    Obrigada pela visita! Eu adoro ler e faço sempre resenhas críticas. Não conheço nenhum dos dois livros, mas certamente procurarei pelo o de Margaret Ayer Barnes, mais a minha cara.
    Certamente me vera mais vezes por aqui.
    abs
    Jussara

  • Oi, Jussara!
    Que delícia de prêmio!! Ambas as capas são lindas 🙂 A Adriana tem muito bom gosto e a Sarah Jio também. Olha só que interessante trazer o antigo para dar cara ao novo!
    Ainda não li "As violetas de março" e tenho uma certa curiosidade sobre a vida de Margaret Ayer Barnes que é bastante intrigante, será que não tem nenhum filme sobre a vida dela? Ela sofreu um acidente de trânsito quando tinha 40 anos e só aí começou a escrever roteiros para cinema. Assisti um filme antigo com a Hedy Lamarr, também uma mulher notável, além da beleza – não me lembro o título do filme – e outro com Joan Crawford (Letty Lynton) que gerou polêmica e um processo que rola na justica americana até hoje por "plágio". Hum… Como a validade do copyright desse filme vai até 2025, até lá podemos assistir na internet, já que ele foi proibido de ser comercializado em salas de projeção.
    Tentada a ler o livro de Margaret, mas não encontrei tradução para o português. Não me arrisco a ler livros em inglês antigos por causa da forma coloquial da época.
    Beijus,

  • Jussara,

    Eis aí duas belas dicas de leitura. Como sempre, você a tecer anzóis enfáticos em suas escrituras, a jogar iscas intratextuais sedutoras, daquelas que arroubam inelutavelmente seu público-alvo.

    Tudo o que me resta é isto: o meu carinhoso abraço, de leve, a não ofender o dom de suas sutilezas,
    Roberto.

  • Jussara
    Admiro a sua capacidade em fazer resenhas com muita beleza e leveza dos romances que lê.Desperta a curiosidade não só pela recomendação, mas também pelo carinho com que você trata os livros em deixá-los acomodados com a sua habilidade na decoração. O prêmio da Adriana Balreira veio em mão certas e com o mimo da capa que tem tudo de você. Dias iluminados para você.
    Bjs

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