LUZ NA ESCURIDÃO

LUZ NA ESCURIDÃO
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Depois que Edson criou a lâmpada elétrica, em 1878, o mundo entrou na modernidade. Grandes poetas escreveram, no início do século XX, poemas que elogiavam as máquinas, as fábricas, os automóveis, a lâmpada elétrica, os ruídos da civilização moderna. Era como se o mundo tivesse aberto os olhos depois de séculos de escuridão.
O que esses poetas escreveram pode parecer bastante ingênuo perto das atuais conquistas científicas em todos os setores. Afinal, por que cantar as glórias de um automóvel que conseguia correr 15 km por hora? Isso, porém, pensamos hoje, quando chegamos em casa, acendemos as luzes todas, assistimos TV, tomamos banho quente, falamos ao telefone e nos conectamos ao resto do mundo pela Internet. Mas nem sempre foi assim… por isso o entusiasmo dos poetas modernistas: era uma grande novidade!
Nos tempos bíblicos, como não havia ainda a lâmpada elétrica, todos estavam sempre às voltas com um candeeiro, uma candeia ou mesmo uma lâmpada daquela época, uma espécie de vaso destinado a conter azeite e uma torcida de algodão.
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Segundo o Rev. Buckland no seu Dicionário Bíblico Universal (São Paulo: Editora Vida, 1995, p. 261), “A primeira referência ao candeeiro acha-se naquele notável episódio em que se fala do “fogareiro fumegante e uma tocha de fogo”, isto é, da tocha que confirmou o pacto com Abraão (Gênesis 15:17), simbolizando a presença de Deus”. Depois disso as lâmpadas são citadas sempre, como em Êxodo 30: 7 e 8, que fala das lâmpadas dos tabernáculos, e em Jó que a elas se refere como símbolos de prosperidade (Jó: 18: 5 e 6,  21: 17,   29: 2 e 3).
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O fato é que viver sem uma lâmpada não devia ser fácil naqueles tempos. Já imaginou o perigo das estradas, a dificuldade para saber onde se estava pisando? Foi certamente pensando nisto que o salmista, lançando mão de uma metáfora, escreveu que a palavra de Deus era lâmpada para os seus pés e luz para os seus caminhos (Salmo 119: 105).
Não, não significa que a palavra de Deus funcionasse ou funcione como um candeeiro ou como um farol de automóvel! Significa que se ela está em nosso coração, se a amamos, se a sentimos doce ao paladar (Salmo 119: 103) e acreditamos que ela nos vivifica (Salmo 119: 50), então nos deixaremos guiar por ela. Os nossos passos serão dados em direção aos caminhos que ela indicar e se desviarão daqueles que ela diz serem perigosos.
Se você fechar os olhos por alguns minutos, poderá imaginar o mundo antes da invenção de qualquer lâmpada. Quer escuridão maior? Olhe à sua volta: apesar de todas as milhares de lâmpadas elétricas que existem, o mundo permanece em trevas e é um contínuo perigo, como diria o salmista (Salmo 119: 109), caminhar por ele. Contudo, a palavra de Deus é a nossa lâmpada! Guiando-nos por ela não tropeçaremos; e serão firmes os nossos passos.
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Beijo&Carinho,
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Crédito da imagem em destaque, aqui.
Outras imagens, Google Imagens.
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